"COLABORATOR" - Revelando os talentos da sua empresa e fazendo uma SIPAT diferente e muito animada!
Updated: Feb 2, 2021
Funciona assim:
- Os colaboradores da empresa se inscrevem para participar;
- Realizamos uma seleção para conhecer as características de cada candidato;
- Desenvolvemos texto personalizado de acordo com os interesses e objetivos da empresa;
- Agendamos os ensaios (realizados nas dependências da empresa e de acordo com a disponibilidade);
- Nosso diretor artístico trabalha com os colaboradores, dando dicas e todo apoio que não-atores precisam para a apresentação;
- Fornecemos figurinos, adereços de cena e cenário para a apresentação.
O resultado tem sido um sucesso! Muitos nem acreditam que não se trata de atores profissionais.
E a sua SIPAT vira um show de informação...
Mais uma vez, o humor é a ferramenta para transformar a sua SIPAT no evento mais disputado do ano.
Por que fazer? Quais são os benefícios para a empresa e seus colaboradores?
Os efeitos da prática teatral no cérebro
Texto baseado em um artigo de revisão escrito por Brian H. Hough e Sigmund Hough, pesquisadores do departamento de Psiquiatria da Universidade de Medicina de Harvard
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Manter o cérebro em forma se tornou um clichê nos dias de hoje conforme o mundo dos negócios voltou-se a produção em massa de jogos/quebra-cabeças/atividades que prometem além de melhorias cognitivas, uma funcionalidade cerebral eficiente por um maior período de tempo do que a própria natureza poderia sozinha.
É preciso no entanto compreender que esta febre mundial se origina em descobertas cientificas reais, mas se propaga em certa medida através de uma hipervalorização de conceitos e métodos que nem sempre contam com respaldo de pesquisas sérias orientadas pelo criterioso método cientifico.
Isto posto, compartilho com vocês os resultados de uma pesquisa realizada no departamento de Psiquiatria da Universidade de Harvard para avaliar o impacto da pratica teatral na cognição de idosos.
Este estudo envolveu 124 idosos com idades de 60 a 86 anos. O grupo, que foi dividido em três subgrupos, sendo que o primeiro frequentou workshops de teatro, o segundo frequentou oficinas de artes visuais e ao terceiro grupo não foi designada nenhuma atividade. Tanto o grupo que fez aulas de teatro quanto o grupo que fez aulas de artes visuais frequentaram nove sessões de noventa minutos cada, pelo período de um mês. Cada um dos três grupos fez uma bateria de testes cognitivos no início e ao final da pesquisa. Ao final da experiência, os idosos que participaram das oficinas teatrais tiveram um aumento significativo em seus scores em relação a seus próprios testes cognitivos iniciais. No grupo que fez práticas teatrais os testes cognitivos que mediram a habilidade de solução de problemas apontaram melhora significativamente muito superior ao do grupo que exercitou artes visuais, o que também foi verificado pelos testes cognitivos de recordação de palavras e testes cognitivos de bem-estar psicológico.
Os autores do estudo argumentam que os achados demonstram que o treino teatral, ainda que vivenciado por um curto período de tempo, pode ajudar a prevenir declínio cognitivo associado ao avanço da idade.
Mas ainda não acabamos aqui:
Este estudo foi replicado pela Universidade de Liverpool ao longo de quatro semanas, e os resultados demonstraram aumento das habilidades cognitivas no grupo que frequentou workshops teatrais em relação aos outros dois grupos. Nesta réplica do estudo original os autores também sugerem que além dos ganhos cognitivos relatados, pacientes com Alzheimer e outras demências relacionadas ao envelhecimento podem ter um impacto positivo em sua qualidade de vida em função do engajamento criativo e das qualidades socializadoras inerentes a prática teatral.
Como estes resultados podem ser explicados?
Quando aprendemos uma nova habilidade, seja ela mental ou física, nosso cérebro se literalmente muda para incorporar este aprendizado criando novas ramificações e conexões entre neurônios envolvidos na execução ou processamento desta referida atividade. Este processo é denominado pela Neurociência de neuroplasticidade.
Diferentemente das atividades que executamos no piloto automático (habilidades já adquiridas) da vida cotidiana, atuar envolve não apenas uma ou duas, mas várias áreas cerebrais. Temos que admitir que para a maioria de nós a vida ordinária e previsível exige pouco de nossos cérebros, ao passo que estar em cena envolve necessariamente pensar, sentir e agir em um estado superior de concentração e consciência. Sendo assim a neurofisiologia é altamente solicitada e diferentes áreas cerebrais se obrigam a gerarem conexões cada vez mais eficientes entre si.
O gesto, o movimento, a prontidão, a atenção a memória e o uso da fala através do texto envolvem simultaneamente as áreas cerebrais de processamento do pensamento, da linguagem, a área motora e emocional, mas especula-se que o comprometimento de diferentes centros de processamento no cérebro possa ser ainda maior.
O tempo no teatro é o aqui e agora: cada ação deve ser realizada no momento presente. Este alto empenho ativo e atencional pode ser comparado ao estado meditativo no mindfulness. Estar totalmente envolvido no momento presente é associado à saúde mental em amplos aspectos.
Este processo de tornar-se outro talvez seja interessante para o cérebro por conta de sua própria habilidade inerente de fazer mudanças para servir a novos propósitos.
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